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Covid-19, o papel fundamental dos ambientes de inovação


Nunca foi tão fundamental o papel dos ambientes de inovação como no cenário assustador da Covid-19. No mundo todo, cientistas, empresas, universidades e governo se juntaram aos laboratórios para combater o novo coronavírus. E o resultado dos investimentos nesses ecossistemas de ciência e tecnologia foi o desenvolvimento em tempo recorde de várias vacinas aprovadas pelas agências regulatórias e tecnologias de combate a pandemia.


No Brasil, dois dos maiores ecossistemas de inovação, Bio-Manguinhos (Fiocruz) e Instituto Butantan, foram extraordinários: organizaram seus sistemas e adaptaram suas fábricas, em prazos recordes, para produzir os imunizantes contra o novo coronavírus. Os ambientes estruturados para inovação espalhados pelo país também se mobilizaram para criar tecnologias para minorar os efeitos perversos da pandemia.


Outro ambiente notável foi o ecossistema do Parque Tecnológico de São José dos Campos (PqTec), onde foram desenvolvidas tecnologias significativas para o combate à atual emergência sanitária. Máscaras especiais, protetores, ventiladores pulmonares, peças de respiradores, análise de sistemas críticos e de monitoramento são alguns dos resultados desse esforço criativo.


Ambientes de inovação, resolvendo problemas complexos que a sociedade demanda

Atento aos reflexos da Covid, o Parque Tecnológico São José dos Campos (PqTec), o maior centro nacional de inovação e empreendedorismo, que fica localizado na cidade mais tecnológica do Brasil, apoiou diversas iniciativas no seu ecossistema. Entre elas:


  • 3D Tecnologia. Startup graduada e residente no Nexus, o hub de Inovação do PqTec, produziu protetores faciais em impressoras 3D, que já foram distribuídas para diversas localidades, e participou do desenvolvimento de 200 respiradores autônomos em parceria com a Universidade de Taubaté.


  • GeoPixel. Empresa residente no PqTec e associada ao APL TIC Vale, desenvolveu a “Mapeia COVID-19”, uma plataforma online de geointeligência, que permite que os moradores da cidade se cadastrem gratuita e voluntariamente, fornecendo informações como idade, doenças preexistentes, sintomas relacionados à doença e viagens realizadas nos últimos 14 dias.


  • Roboris. Empresa de tecnologia do cluster aeroespacial brasileiro, desenvolveu uma Bolha de Respiração Individual Controlada, um tipo de capacete para pacientes com dificuldade respiratória. O sistema de Ventilação Não-Invasiva (VNI) permite evitar a intubação dos pacientes em estado moderado, que apresentam dificuldades de respirar. O equipamento de ventilação é o único produzido 100% no Brasil aprovado pela Anvisa


  • Avibras. Empresa residente no PqTec, desenvolveu projeto de conceitual do “Vídeolaringoscópio”, em parceria com a Protec, empresa fornecedora de material hospitalar. É uma adaptação do laringoscópio em um videolaringoscópio, onde é adicionado uma câmera com iluminação em led conectada a um tablet com aplicativo desenvolvido pela empresa, permitindo que o médico visualize o procedimento na tela e mantenha uma distância segura do paciente para evitar uma possível contaminação.


  • Subiter. Startup incubada no Nexus desenvolveu o projeto Lince, uma solução não invasiva para monitorar a temperatura corporal em ambientes com alto fluxo de pessoas. O Lince permite uma triagem rápida em massa, sem necessidade de aproximação ou contato físico para a realizar o diagnóstico.


Dentro do ecossitema de inovação do PqTec, outras empresas tiveram participações importantes: Women in 3D Printing Brazil; Kmaleon; Resix; Cemaden; Innovecare; Hubse; Onet Sistemas; Datalogix; Akaer; Alltec; Altave; Cecil; Globo Usinagem; Grupo Serco; Aerospace Brazil Certifications; Thyssenkrupp Autômata; e Planifer Ferramentaria.



A Innovact trabalha em parceria com o Parque Tecnológico (PqTec) e a cidade de São José dos Campos para ampliar os ambientes de inovação, reunindo governo, empresas, empreendedores e universidades.


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